segunda-feira, 9 de julho de 2007
O poder verde
Tudo funciona a bordo por clãs ou grupos que controlam esta ou aquela área de serviço.Os indianos tudo o que e lavagem de loiça e limpeza onde ganham uma miséria comparado com os nossos salários, mas em compensação tem negócios paralelos como a venda de cartões de Internet e de telefone por 11dls,mais um dólar que o preço normal e alem disso compram cigarros a bordo onde são baratos, 1,5 dls o maço e 15 dls a embalagem de 20, e vendem-nos la fora pelo dobro ou o triplo aos camones. A minha mochila serve de transporte,em troca de alguns maços de borla.Os filipinos são provavelmente o grupo maior juntamente com os do Leste da Europa,estão em todo o lado,mas o seu habitat natural e a lavandaria.Os filipos como sao carinhosamente tratados controlam a lavagem da roupa e entregam ao domicilio por 20 dls o cruzeiro ninguém gosta deles,não falam inglês e estão sempre de ma cara ,as vezes resulta em confusão.tudo aqui gira a volta de uma coisa,dolares...green power
Lost in translation
Num navio com tantas nacionalidades e culturas tão dispares e normal que existam códigos de conduta e de linguagem.A língua obrigatória e o inglês mas toda a linguagem de trabalho e feita em italiano.Toda a gente que trabalha na parte do hotel tem de conhecer os termos que estão enraizados na cultura de quem trabalha nos cruzeiros,há muitos anos dominada por italianos.
Alguns ex: maestro : chefe ( maitre d'hotel )
capo : supervisor
scopetta : vassoura
casino : confusão
pompeta : bombas dos molhos
cambusa : armazém
Alem destas palavras temos os palavrões em que o tradicional va far culo e de uso obrigatório.No navio trabalham muitos sul americanos,principalmente mexicanos e chilenos. Todo isto faz com que durante o dia fale uma mistura italiano,espanhol e inglês o que da uma salganhada pegada,mas toda a gente se entende de uma maneira ou de outra...
Alguns ex: maestro : chefe ( maitre d'hotel )
capo : supervisor
scopetta : vassoura
casino : confusão
pompeta : bombas dos molhos
cambusa : armazém
Alem destas palavras temos os palavrões em que o tradicional va far culo e de uso obrigatório.No navio trabalham muitos sul americanos,principalmente mexicanos e chilenos. Todo isto faz com que durante o dia fale uma mistura italiano,espanhol e inglês o que da uma salganhada pegada,mas toda a gente se entende de uma maneira ou de outra...
O MEU TRABALHO...
A minha vida a bordo resume-se essencialmente a trabalho e descanso.O trabalho consome 11 horas do meu dia, o que sobra e para dormir e ir ate la fora quando há vagar.Faço o turno da noite,das 11 da noite ate as 6h e 30 da manha e depois das 15h e 30 ate as 19h.Como trabalho de noite o meu dia de folga dura um dia inteiro e não algumas horas,um luxo por estas paragens,o que da para visitar as ilhas e ainda sobra tempo para por o sono em dia, tenho de ter algum beneficio, não e !!! O meu trabalho durante a noite resume-se a preparar a área do buffet para o pequeno-almoço,limpar tudo e por a comida nos expositores, como e uma área ainda grande e somos só dois a trabalhar a coisa leva algum tempo,ou seja,toda a noite.Durante a tarde dou assistência ao buffet como empregado de mesa.
Mas não e só trabalho, para descontrair arranjamos tempo para umas jantaradas por volta das 2 da manha preparadas pelo cozinheiro de serviço,um italiano da Sardenha que e um ganda maluco,tem uma pedra que só visto,e a galhofa total e alem disso a noite não há supervisor o que nos deixa totalmente a vontade.Possivelmente no próximo mês vou passar para a sala de jantar, onde as gorjetas são maiores e alem disso fico mais perto da promoção...oxalá seja depressa.
Mas não e só trabalho, para descontrair arranjamos tempo para umas jantaradas por volta das 2 da manha preparadas pelo cozinheiro de serviço,um italiano da Sardenha que e um ganda maluco,tem uma pedra que só visto,e a galhofa total e alem disso a noite não há supervisor o que nos deixa totalmente a vontade.Possivelmente no próximo mês vou passar para a sala de jantar, onde as gorjetas são maiores e alem disso fico mais perto da promoção...oxalá seja depressa.
terça-feira, 5 de junho de 2007
quarta-feira, 30 de maio de 2007
Sim, ainda estou vivo !!!
Finalmente, após um mês consegui arranjar um sítio baratucho onde posso relatar a minha viagem por estas paragens, a internet no navio é muito cara,10 dls não dão para nada e é muito lento,uma chulice é o que é. Passado um mês acho que posso fazer um balanço positivo desta experiência, passadas as primeiras duas semanas, que foram terríveis, passadas quase sem dormir por causa do jet-lag, e sem conhecer absolutamente ninguém, agora parece que nunca saí daqui, a pior fase já passou e agora estou literalmente em velocidade de cruzeiro. O itinerário da viagem tem sido sempre o mesmo, começamos na capital do Tahiti ( Papeete ) ,depois Huainee, Raiatea, Bora Bora e Moorea,cobrindo assim toda a Polinésia francesa com uma pequena incursão na Nova Zelândia em Rarotonga ( ilhas Cook), de onde estou a escrever este texto.Esta viagem demora sempre dez dias e depois de dois ou três cruzeiros já conheço mais ou menos todas as ilhas por isso estou ansioso pelo próximo cruzeiro que vai até ao Hawai, estamos em Honolulu dia 17 de Junho,para mudar de cenário.Agora que já posso comunicar podem conter com um blog activo... Maruru nana (até já).
domingo, 22 de abril de 2007
O meu barquinho
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